"El niño dentro del útero oye el tambor de su madre, manteniendo un latido constante. La costumbre antigua era llevar un tambor al lugar del parto. El tambor sonaba constantemente, igual que el latido de la madre, diciendole al bebé que fuera del útero todo era seguro como dentro de él". (Lobo Negro)
Este é o Blog Dança De Todos Os Cantos Do Mundo, um blog totalmente dedicado ao universo de umas das arte mais antigas do mundo, a dança. Aproveite, navegue, comente e divirta-se tomando conhecimento!
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
Dança Típica Da Holanda
Holanda, um país conhecido por suas tulipas, moinhos de vento, cultura, artes e arquitetura.
A tradição da dança holandesa remonta os tempos dos minuetos, valsas, schottische e a polka.
Os casais desenvolvem formando ou círculo ou fila de pares, de acordo com uma música típica e se vestem a caráter. Além dos tamancos, a roupa inclui chapéus, que no caso das mulheres parece uma toquinha de laise toda delicada.
Muitos dos passos usam o tradicional tamanco para criar sons diferentes.
A Holanda conta com três companhias de danças maiores: The National Ballet em Amsterdã, o Netherlands Dans Theater (NDT) em Haia Scapino Ballet em Roterdã. O repertório do National Ballet consiste principalmente de balés clássicos, mas também são contemplados trabalhos de coreógrafos do século XX como o estadunidense Balanchine e os neerlandeses Van Dantzig, Van Manen e Van Schayk. As obras de Jiry Kilyan, o diretor artístico do Netherlands Dance Theatre, determinam em grande parte o repertório dessa companhia.Netherlands Dance Theatre conquistou uma reputação internacional e frequentemente atua no exterior.
Danças Típicas Da Ucrânia
Danças tradicionais ucranianas, folclore, costumes.Ao longo dos séculos, o povo ucraniano criou uma cultura distinta, que reflete a sua vida multifacetada. Um dos seus tesouros mais valiosos é a arte de dança. Os melhores exemplos de arte popular de dança foram preservados e chegaram até hoje. Entre as danças, que permanecem agora estão: hopak, kazachki, huculka, kolomyiky, khorovod, polca e também número de danças temáticas - "koval","grechka","arkan" e muito mais.
A dança folclórica ucraniana tem três gêneros principais: khorovodes, domésticas e temáticas.
Dança ucraniana tem um lugar de destaque entre as realizações culturais do povo. A grande popularidade da dança ucraniana no nosso país e no exterior é devido a uma riqueza inesgotável de temas e assuntos, a sinceridade, ao entusiasmo alegre e humor. Nas imagens de dança revelou o carácter nacional do povo, reflectidas nos fenômenos tirados diretamente da sua vida e do trabalho, natureza mãe, etc.
Disponibilidade de recursos internos e arroz brilhante, combinada com uma técnica magistral, dá cores originais a dança ucraniana.
Dança é uma arte que existe no tempo e no espaço. Ela vive no momento da execução. Sem execução pode ser imaginada somente por provas. Durante a longa história do povo a dança mudou e enriqueceu.
Nela encontraram o seu reflexo heroísmo da luta, a alegria de trabalhar, jogar, melodias líricas associadas com épocas diferentes .
A imagem coreográfica de khorovod está condicionada com texto.
Muitas vezes a imagem de khorovod está sujeita com forma narrativa do texto: se o sentido do texto é revelado no diálogo, os artistas estão divididos em dois grupos ou um deles separa-se como solista e vai para o centro de circulo. Quando o conteúdo do texto é revelado sob a forma de história costume, os participantes de dança de khorovod não fazem qualquer divisão em grupos. Usando movimentos e gestos revela-se o conteúdo. As melodias de khorovodes são geralmente profundas, significativas e emocionalmente expressivas. No entanto, elas são muito simples e portanto fáceis na interpretação.
As danças domésticas têm o seu origem de danças de khorovod. Este gênero é o mais antigo e está na base da dança folclórica ucraniana.
Nelas refletem-se os traços significativos de carácter ucraniano: amor à liberdade, heroísmo, perseverança, criatividade, inteligência, alegria etc.
Essas danças são acompanhadas pelas melodias, são muito diferentes em carácter, ideológica e de conteúdo emocional. Danças domésticas é uma parte integral da vida diária.
História do Maracatu
Na época colonial, havia um costume chamado “Instituição do Rei Congo”, para homenagear o rei dos negros. A solenidade consistia na eleição e coroação de um rei – escravo liberto – que passava a chefiar a comarca ou distrito para o qual havia sido designado. O rei e a rainha eram empossados pelo pároco da Freguesia, no dia de Nossa Senhora do Rosário. A partir daí, tinham sua corte particular, constituída por altas patentes, à semelhança da hierarquia militar. Um dos postos de maior importância era o de governador das tribos ou nações – que eram sub-divisões dos negros em grupos. No Recife, as nações eram constituídas por gente de várias procedências, principalmente de Angola.
Com o desaparecimento da Instituição do Rei do Congo, em meados do século XIX, teria restado no Recife o Auto dos Congos, folguedo onde os africanos, geralmente escravos, representavam uma peça, seguida de música e dança própria. Com a decadência desse Auto, a parte de representação foi excluída; restando apenas a tradição do cortejo, que derivou para o folguedo que hoje conhecemos como Maracatu.
O Maracatu conserva, ainda hoje, costumes do Auto dos Congos, como as relações de hierarquia e sucessão notados em alguns de seus participantes. O aproveitamento dos membros das nações nos cortejos teria estimulado os populares recifenses a chamar o Maracatu de “Nação”.
Os cânticos do Maracatu refletem também um caráter fortemente religioso. Podemos observar, em suas toadas (loas), referências à coroação do rei congo e às divindades dos cultos populares. Seus brincantes buscavam, em seus cânticos e músicas, um viver, para reviver a força de seus antepassados. Apesar da origem africana, atualmente, não apenas os negros tomam parte no cortejo, mas também os mestiços e brancos, e não é raro encontrar uma pessoa branca ocupando o lugar que conviria a uma negra.
Temos, atualmente, dois tipos de Maracatu, cada qual com suas características próprias e marcantes: o Maracatu de Baque Solto e o Maracatu de Baque Virado.
O Maracatu do Baque Virado, também conhecido como “Nação”, mantém em seu desfile o cortejo real, muito próximo daquele outrora apresentado pela escravaria africana, no período colonial, para homenagear a coroação do Rei do Congo.
A presença do Maracatu do Baque Virado é mais marcante na área urbana, mais precisamente na capital. Antigamente, suas apresentações aconteciam no pátio das igrejas de Recife, Olinda e Itamaracá; promovidas pelas irmandades de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e de São Benedito.
Com o passar do tempo, o cortejo foi evoluindo e desgarrando-se dos festejos dos Reis Magos, entrando para os festejos carnavalescos, onde hoje figura como peça importante do carnaval pernambucano.
O Maracatu até então conhecido como “Nação” passou a receber a designação de Baque Virado para diferenciá-lo da variante que surgia: o Maracatu de Baque Solto. As gentes das nações eram de origem africana, devotos dos cultos afro-brasileiros. Veneravam a Calunga (a boneca), espécie de divindade muito respeitada no sincretismo religioso. Cantavam toadas (loas) para seus mortos (èguns), nas quais incluíam versos de procedência africana. As toadas cantadas pelo puxador são respondidas ou repetidas pelas baianas e demais integrantes do grupo. O som de um apito determina o início e o fim de uma toada.
O instrumental do Maracatu de Baque Virado é exclusivamente de percussão: o gonguê (agogô de um cone só), o tarol e a caixa de percussão. Esses instrumentos mais as zabumbas (alfaias) complementam-se e dão ao cortejo um caráter de encontro místico entre seus participantes. A dança mantém as origens africanas.
A exibição do cortejo dá-se de maneira ordenada: na frente vêm as damas do paço (damas da boneca), que portam as Calungas durante o desfile. Depois, protegidos por um paio (espécie de guarda-sol) vêm o rei e a rainha, cada um com sua dama de honra, seguindo-se o príncipe e a princesa, o ministro, o embaixador, o duque e a duquesa, o conde e a condessa, o conselheiro, os soldados, os vassalos, as baianas, os lanceiros e a porta-bandeira. Seguem o cortejo, ainda, o guarda-coroa, o corneteiro, a baliza, o secretário, os batuqueiros e os caboclos de pena; deixando mais do que claro a hierarquia existente no Maracatu.
O Maracatu de Baque Virado mais antigo ainda em atividade é o Maracatu Nação Elefante, fundado em 1800. Desativado após a morte de sua rainha, Dona Santa, no ano de 1962, voltou a desfilar após 24 anos. O mesmo processo de desativação, no caso, por 50 anos, deu-se com o Maracatu Nação Sol Nascente, cuja data de fundação não foi claramente estabelecida.
Outros grupos tradicionais são o Maracatu Nação Leão Coroado (fundado em 1863), o Estrela Brilhante (em 1910), o Porto Rico do Oriente (1916), o Cambinda Estrela (1935), o Almirante do Forte (1935) e o Indiano (1949).
Intitulado de Banda e Bloco Cultural, o Maracatu Nação Pernambuco foi criado, no ano de 1989, inspirado nos maracatus tradicionais, com o objetivo de difundir e divulgar essa manifestação cultural.
Resumindo: o Maracatu é uma dança de origem sudanesa, fato esse comprovado pela presença da lua crescente em seus estandartes; além de certos animais africanos como o elefante e o leão.
Durante o período da escravidão no Brasil, os negros decidiram cortejar seus reis, que também estavam escravizados. Fizeram isso através da dança e das cerimônias religiosas: todas as nações negras seguiam em cortejo, dançando, até a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em Recife. Lá coroavam seus reis e rainhas.
Os negros pediam aos senhores brancos as roupas que não seriam mais usadas. Esses, por sua vez, emprestavam as vestimentas com a esperança de que as nações entrassem em desacordo, disputando as roupas entre si. Porém, o que acabou acontecendo foi o contrário: os negros aproveitavam os encontros para combinar as fugas para os quilombos.
O Maracatu possui várias personagens, como a Dama das Coroas e a Dama das Flores.Uma das figuras principais é a Dama do Paço, que carrega a boneca Calunga; um símbolo que representa o mar e o sofrimento pelo qual os negros escravos atravessaram e passaram.
O Maracatu é um cortejo simples, que do sagrado passou para o carnavalesco. Originalmente, essa manifestação era realizada somente com o ritmo dos tambores. Somente no século passado, surgiram os primeiros cantos no Maracatu.
Maracatu: a resistência e a sobrevivência de crenças, de culturas e costumes de um povo que veio de uma forma nada espontânea para os “braços da escravidão”. É a luta de uma Nação, que não esqueceu de seus Reis e Rainhas, seus deuses e a sua fé. Mesmo com uma outra cultura pedindo para rezar para Santa Bárbara, os negros nunca esqueceram Iansã. De nada adiantou...
O Maracatu conserva, ainda hoje, costumes do Auto dos Congos, como as relações de hierarquia e sucessão notados em alguns de seus participantes. O aproveitamento dos membros das nações nos cortejos teria estimulado os populares recifenses a chamar o Maracatu de “Nação”.
Os cânticos do Maracatu refletem também um caráter fortemente religioso. Podemos observar, em suas toadas (loas), referências à coroação do rei congo e às divindades dos cultos populares. Seus brincantes buscavam, em seus cânticos e músicas, um viver, para reviver a força de seus antepassados. Apesar da origem africana, atualmente, não apenas os negros tomam parte no cortejo, mas também os mestiços e brancos, e não é raro encontrar uma pessoa branca ocupando o lugar que conviria a uma negra.
Temos, atualmente, dois tipos de Maracatu, cada qual com suas características próprias e marcantes: o Maracatu de Baque Solto e o Maracatu de Baque Virado.
O Maracatu do Baque Virado, também conhecido como “Nação”, mantém em seu desfile o cortejo real, muito próximo daquele outrora apresentado pela escravaria africana, no período colonial, para homenagear a coroação do Rei do Congo.
A presença do Maracatu do Baque Virado é mais marcante na área urbana, mais precisamente na capital. Antigamente, suas apresentações aconteciam no pátio das igrejas de Recife, Olinda e Itamaracá; promovidas pelas irmandades de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e de São Benedito.
Com o passar do tempo, o cortejo foi evoluindo e desgarrando-se dos festejos dos Reis Magos, entrando para os festejos carnavalescos, onde hoje figura como peça importante do carnaval pernambucano.
O Maracatu até então conhecido como “Nação” passou a receber a designação de Baque Virado para diferenciá-lo da variante que surgia: o Maracatu de Baque Solto. As gentes das nações eram de origem africana, devotos dos cultos afro-brasileiros. Veneravam a Calunga (a boneca), espécie de divindade muito respeitada no sincretismo religioso. Cantavam toadas (loas) para seus mortos (èguns), nas quais incluíam versos de procedência africana. As toadas cantadas pelo puxador são respondidas ou repetidas pelas baianas e demais integrantes do grupo. O som de um apito determina o início e o fim de uma toada.
O instrumental do Maracatu de Baque Virado é exclusivamente de percussão: o gonguê (agogô de um cone só), o tarol e a caixa de percussão. Esses instrumentos mais as zabumbas (alfaias) complementam-se e dão ao cortejo um caráter de encontro místico entre seus participantes. A dança mantém as origens africanas.
A exibição do cortejo dá-se de maneira ordenada: na frente vêm as damas do paço (damas da boneca), que portam as Calungas durante o desfile. Depois, protegidos por um paio (espécie de guarda-sol) vêm o rei e a rainha, cada um com sua dama de honra, seguindo-se o príncipe e a princesa, o ministro, o embaixador, o duque e a duquesa, o conde e a condessa, o conselheiro, os soldados, os vassalos, as baianas, os lanceiros e a porta-bandeira. Seguem o cortejo, ainda, o guarda-coroa, o corneteiro, a baliza, o secretário, os batuqueiros e os caboclos de pena; deixando mais do que claro a hierarquia existente no Maracatu.
O Maracatu de Baque Virado mais antigo ainda em atividade é o Maracatu Nação Elefante, fundado em 1800. Desativado após a morte de sua rainha, Dona Santa, no ano de 1962, voltou a desfilar após 24 anos. O mesmo processo de desativação, no caso, por 50 anos, deu-se com o Maracatu Nação Sol Nascente, cuja data de fundação não foi claramente estabelecida.
Outros grupos tradicionais são o Maracatu Nação Leão Coroado (fundado em 1863), o Estrela Brilhante (em 1910), o Porto Rico do Oriente (1916), o Cambinda Estrela (1935), o Almirante do Forte (1935) e o Indiano (1949).
Intitulado de Banda e Bloco Cultural, o Maracatu Nação Pernambuco foi criado, no ano de 1989, inspirado nos maracatus tradicionais, com o objetivo de difundir e divulgar essa manifestação cultural.
Resumindo: o Maracatu é uma dança de origem sudanesa, fato esse comprovado pela presença da lua crescente em seus estandartes; além de certos animais africanos como o elefante e o leão.
Durante o período da escravidão no Brasil, os negros decidiram cortejar seus reis, que também estavam escravizados. Fizeram isso através da dança e das cerimônias religiosas: todas as nações negras seguiam em cortejo, dançando, até a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em Recife. Lá coroavam seus reis e rainhas.
Os negros pediam aos senhores brancos as roupas que não seriam mais usadas. Esses, por sua vez, emprestavam as vestimentas com a esperança de que as nações entrassem em desacordo, disputando as roupas entre si. Porém, o que acabou acontecendo foi o contrário: os negros aproveitavam os encontros para combinar as fugas para os quilombos.
O Maracatu possui várias personagens, como a Dama das Coroas e a Dama das Flores.Uma das figuras principais é a Dama do Paço, que carrega a boneca Calunga; um símbolo que representa o mar e o sofrimento pelo qual os negros escravos atravessaram e passaram.
O Maracatu é um cortejo simples, que do sagrado passou para o carnavalesco. Originalmente, essa manifestação era realizada somente com o ritmo dos tambores. Somente no século passado, surgiram os primeiros cantos no Maracatu.
Maracatu: a resistência e a sobrevivência de crenças, de culturas e costumes de um povo que veio de uma forma nada espontânea para os “braços da escravidão”. É a luta de uma Nação, que não esqueceu de seus Reis e Rainhas, seus deuses e a sua fé. Mesmo com uma outra cultura pedindo para rezar para Santa Bárbara, os negros nunca esqueceram Iansã. De nada adiantou...
Poema Sobre Dança
Eu danço mesmo!!!!!!!!
Eu danço, eu danço mermo
O que é que tem? O que é que há?
Eu danço, eu danço mermo
O que é que tem? O que é que há?
Por que foi dançando que lancei encantos e hoje você olha pra mim
Foi gingando que me esquivei da sua língua que nada sabe sobre mim
Foi rebolando que desfiz mandingas, driblei sua zica, fiquei de pé
Foi descendo até o chão que firmei a carne dura,
Minha arquitetura, sou mais eu! E você quem é?
Foi gingando que me esquivei da sua língua que nada sabe sobre mim
Foi rebolando que desfiz mandingas, driblei sua zica, fiquei de pé
Foi descendo até o chão que firmei a carne dura,
Minha arquitetura, sou mais eu! E você quem é?
Por isso eu danço, eu danço mermo
O que é que tem? O que é que há?
O que é que tem? O que é que há?
Por que foi dançando que virei malandro
Joguei meus quebrantos
Meu bloco foi pra rua
Foi na leveza da dança que firmei meus passos
Inventei novos compassos e você não sabe sambar
Joguei meus quebrantos
Meu bloco foi pra rua
Foi na leveza da dança que firmei meus passos
Inventei novos compassos e você não sabe sambar
Por isso eu danço, eu danço mermo
O que é que tem? O que é que há?
O que é que tem? O que é que há?
Porque foi dançando na vida que ganhei o molejo, virei feiticeiro, correnteza de mar
Foi na quebradeira de coco que lancei o rosto sobre o seu olhar
E se danço assim no miudinho, do meu jeitinho, não vá se apaixonar
A minha dança é diferente
É lambada de serpente
Se ficar na frente, vou te derrubar!
Foi na quebradeira de coco que lancei o rosto sobre o seu olhar
E se danço assim no miudinho, do meu jeitinho, não vá se apaixonar
A minha dança é diferente
É lambada de serpente
Se ficar na frente, vou te derrubar!
Mais Respeito á Nossa Tradição e Cultura
Respeito, por favor...
A Justiça Federal poderia ter dado uma grande contribuição na luta por cidadania, respeito e diversidade religiosa. Não o fez. Em vez disso, expôs nossa herança escravocrata e preconceituosa ao negar que os cultos afro brasileiros sejam religiões. A decisão fortalece a violência, a perseguição e a intolerância.
O Candomblé e a Umbanda são religiões, e muito mais do que isso. Nossa história passa pelos terreiros, pela riqueza de suas narrativas coloridas e musicais, por seus batuques, pela luta contra o racismo e pela resistência de milhões de africanos e de seus filhos e filhas de santo.
Há pouco tempo, a polícia invadia estes espaço sagrados, destruía, agredia e prendia seus adeptos, mas o povo de santo resistiu. Hoje, nos deparamos com uma sentença judicial que dá fôlego a discursos de ódio e ao fundamentalismo religioso. Mas o povo de santo resistirá, porque a história dos terreiros é a história da resistência.
A Dança em Israel
A dança em Israel surgiu como uma fusão entre estilos de dança judaico e não judaico de diversas partes do mundo. Enquanto em outros países a dança é estimulada para preservar velhas tradições rurais, em Israel é uma arte recém desenvolvida, que vem evoluindo desde os anos 40, baseada em fontes históricas e modernas. Inspira-se também na bíblia e em estilos de danças contemporâneas. Os pioneiros que trocaram a vida urbana da Europa Oriental pela vida rural em um ambiente coletivo trouxeram com eles danças que foram adaptadas à nova situação. A dança popular é aquela que o povo cria para o povo, e que consequentemente uma parte considerável da população dança. Os estudiosos do folclore costumam definir o processo de criação em uma cultura popular, como um processo coletivo anônimo e desconhecido, de que se pode deduzir que as danças populares se formaram no passado seguindo o mesmo caminho.Em uma sociedade algum membro se destaca, encontra novos movimentos expressivos e cria uma nova dança. Numa ocasião qualquer ele a apresenta à sociedade e esta o imita. Se a dança agrada a maioria ela é aceita e anexada ao resto das danças anteriormente aceitas. Com o passar dos anos a dança passará a fazer parte da tradição, sendo conservada durante muitos anos.
Assim começou o processo de criação das danças israelenses, em aldeias, moshavim(1) e principalmente, kibutzim(2). As danças eram criadas através de movimentos baseados no trabalho da terra, nos pastores e eram dançadas em diferentes ocasiões.Esse processo começou a ser centralizado. Alguns pioneiros como Gurit Kadman, acreditando na força das danças populares, iniciaram um movimento que buscava os tesouros do folclore das tribos de Israel e das minorias étnicas, como também estimulava a criação, numa relação entre o passado e o presente. O especialista internacional de danças folclóricas, Rick Holden, escreveu comentando o porque da empresa das danças folclóricas israelenses ser a mais desenvolvida do mundo: "por seu ímpeto, sua organização e seu valor numérico em relação à população que dança." O momento decisivo no desenvolvimento da dança folclórica ocorreu no Primeiro Festival de Dança Folclórica, 1944, realizado no kibutz Dália, quando se constatou que não havia danças locais que refletissem a ideologia de um povo retornando à sua própria terra. Seguiu-se um entusiasmo geral pela dança. Criou-se de um estilo de dança multifacetado, caracterizado por uma combinação de estilos e fontes, que incorpora motivos de danças tradicionais judaicas da diáspora e tradições locais, incluindo a "debka árabe" e elementos de dança que vão do jazz a ritmos latino-americanos até a cadência típica de vários países mediterrâneos.
Assim começou o processo de criação das danças israelenses, em aldeias, moshavim(1) e principalmente, kibutzim(2). As danças eram criadas através de movimentos baseados no trabalho da terra, nos pastores e eram dançadas em diferentes ocasiões.Esse processo começou a ser centralizado. Alguns pioneiros como Gurit Kadman, acreditando na força das danças populares, iniciaram um movimento que buscava os tesouros do folclore das tribos de Israel e das minorias étnicas, como também estimulava a criação, numa relação entre o passado e o presente. O especialista internacional de danças folclóricas, Rick Holden, escreveu comentando o porque da empresa das danças folclóricas israelenses ser a mais desenvolvida do mundo: "por seu ímpeto, sua organização e seu valor numérico em relação à população que dança." O momento decisivo no desenvolvimento da dança folclórica ocorreu no Primeiro Festival de Dança Folclórica, 1944, realizado no kibutz Dália, quando se constatou que não havia danças locais que refletissem a ideologia de um povo retornando à sua própria terra. Seguiu-se um entusiasmo geral pela dança. Criou-se de um estilo de dança multifacetado, caracterizado por uma combinação de estilos e fontes, que incorpora motivos de danças tradicionais judaicas da diáspora e tradições locais, incluindo a "debka árabe" e elementos de dança que vão do jazz a ritmos latino-americanos até a cadência típica de vários países mediterrâneos.
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