sexta-feira, 22 de agosto de 2014

DANÇAS ALEMÃS

     Existem variedades de danças alemãs, então para ficar um pouco mais simples de entender, vou falar apenas duas delas:

     Tiroler Holzhacker – Dança inspirada nos lenhadores das florestas da região da Boemia e Baviera.
DANÇA TIROLER HOLZHACKER

Gort me Stroop – Dança originalmente holandesa, também executada na antiga Alemanha.
DANÇA GORT ME STROOP

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Cultura De Camarões

     Camarões possui a riqueza de sua cultura por sua etnia diversificada com mais 230 grupos étnicos compostos por bantús, hamitas, semitas, semibantos e sudaneses, pigmeus, arabo-berberes e muitas outras. Essas etnias não falam a mesma língua, não partilham do mesmo patrimônio cultural de origem, nem são submetidos aos mesmos costumes. Cada uma das etnias tem seu modo de vida, seus hábitos de trabalho, suas características e suas dificuldades. No entanto, estas pessoas habitam um mesmo país e destilam pouco a pouco uma cultura nacional comum. 
     A sua cultura se traduz na arte de viver, nas tradições, no folclore e no artesanato de suas populações. Assim, Camarões representa uma África em miniatura e se apresenta como um ponto de cruzamento dos povos e de civilizações, uma extraordinária multiplicidade de população, trazendo cada uma delas as suas tradições, a sua arte a sua música.
O “Ngondo" é uma festa ritual dos povos da costa, com uma mistura de magia, dança máscaras e corridas de piroga.

Os funerais a oeste e a norte são um pretexto para grandes cerimônias muito coloridas, em honra dos defuntos.
As fantasias no norte dão lugar a magníficas cavalgadas coloridas.
Máscaras, estatuetas, instrumentos musicais, tudo concorre para perpetuar os ritos e tradições imemoriais do continente africano.
RELIGIÃO
Existem quatro sistemas religiosos importantes:
Catolicismo, Protestantismo, Islamismo e o Animismo.
  • O Cristianismo foi introduzido em Camarões no ano de 1843 pelo pastor Joseph Merrick da Jamaica
  • Animismo 26%
  • Islamismo 21,8%
Dados de 1990.
No país encontramos também o Budismo, o Batista, Igreja de Deus entre outras.
Música de Camarões
A música em suas variedades diferentes é popular em Camarões. Cada dia, as emissoras de rádio divulgam várias horas de programas musicais. Concertos de orquestra, música de câmara e jazz são apresentados a miúdo pela televisão. Nas grandes aglomerações urbanas, os bairros fervem de tanta animação e a música é ouvida em todos os cantos da rua.
Nos bairros, os grupos de jovens artistas se reúnem nos cabarés, verdadeiros celeiros de criação, da mesma forma que os conservatórios, para tocar livremente peças de música de diferentes etnias: Makossa, Bikutsi, Assiko, Magambeu, Bend-Skin, etc. Daí surgiu músicos e grupos locais de fama internacional.
PINTURA E ESCULTURA
Um grande número de habitantes de Camarões são pintores e escultores amadores. Outros são artistas profissionais que realizam este trabalho. As representações são os tradicionais temas da África: as magníficas paisagens do Cameroun, sua fauna ou ainda cenas da vida rural, os trabalhos do campo, as festividades das aldeias, as cenas da vida cotidiana, e os quadros da natureza. Outras são interpretações abstratas.
Nos últimos anos os pintores mais conhecidos de Camarões foram: Spee, Augustin Mophu, Othéo, Isidore Zogo, René Tchébétchou, Kouam Tawadje.
LITERATURA
A produção literária camaronense tem se revelado talentosa com escritores tais como Ferdinand Oyono, Mongo Béti, Francis Bebey, Calixte Beyala, Bernard Nanga, Pierre Epato Nzomo, Joseph-Jules Mokpo, Medou Mvomo, Etienne Yanou, Sévérin-Cécile Abega.
ARTESANATO
O artesanato é importante entre as populações de Camarões. No entanto, as regiões do Noroeste e do Norte de Camarões são verdadeiros centros de destaque do artesanato.
Bafoussam, Foumban e Bamenda são cidades situadas nos altos planaltos e são famosas por suas criações artísticas: máscaras, vestidos bordados, figurinos, assentos, tronos, cachimbos de barro cozido, estatuetas em bronze e madeira.
TEATRO E CINEMA
No teatro dentre os autores de peças de teatro mais renomados são: Guillaume Oyono Mbia, Rev. Kadiebwe Bole Butake, Joseph Kono Ateba, Gervais Mendo Zé.



A dança chinesa do dragão

A dança e sua história
O dragão é um animal lendário. Na China, ele é um símbolo auspicioso e nobre. Também, ele é considerado o animal que consegue chamar a chuva. Numa seca, as pessoas sempre pediam chuva em frente de templos, usando a figura do dragão. Isso é um costume muito antigo.
A dança do dragão começou a ser documentada na Dinastia Han (206-220); até o fim da Dinastia Song (960-1279), esta dança ficou muito popular. Tradicionalmente, esta dança aparecia sempre em festejos que celebravam boa colheita ou clima favorável à agricultura, que mostram a prosperidade da vida. Mais tarde, esta dança virou também um show duma técnica folclórica especial. E Hoje ela parece muito em festejos diferentes, ou em inauguração de empresas e de eventos.
Sobre o dragão
Normalmente, o dragão nesta dança tem mais ou menos três metros. Ele tem três partes: a cabeça, o corpo e a cauda; e todas as partes são feitas de bambu ou, madeira, e papel ou tecido. Um outro tipo de dragão para usar à noite tem velas no seu interior, sendo chamado de " dragão de lanterna".
Os papeis na dança e algumas técnicas
Tradicionalmente, antes que a dança comece, há uma cerimônia para pintar os olhos do dragão. A cerimônia é bem importante porque a alma do dragão depende dos olhos, e o dragão é considerado vivo somente depois da cerimônia.
1. A bola do dragão
Na dança do dragão, há uma bola importante, que fica sempre em frente do dragão, tendo por função dirigir a dança. Esta bola é chamada de "a bola do dragão".
A pessoa que carrega a bola na dança é o comandante do grupo. Durante a dança, o dragão deve seguir a bola e mostrar que é ele quem está jogando a bola. Por isso, as atividades do dragão dependem totalmente da bola. Numa dança do dragão há mais de dez tipos diferentes de danças, por exemplo: o dragão sai da caverna, o dragão pega a bola, o dragão sobe o pilar etc. A pessoa que carrega a bola normalmente tem um apito para dar sinais para o grupo quando mudam as danças.
Além de ser o piloto do grupo, esta pessoa tem várias responsabilidades:
a) Ele guia o dragão para entrar no espetáculo para se apresentar;
b) Ele deve conhecer bem o espaço do espetáculo, para conduzir a dança corretamente;
c) Ele tem de usar a bola para guiar o dragão e cumprimentar o público antes da dança, e agradecer depois da dança;
d) As danças dragão são guiadas por ele. Por isso, sua técnica decide a qualidade da dança;
e) Ele guia o dragão para sair bonito do espetáculo. A retirada do dragão do espetáculo não é muito simples: se não é por causa de tirar fotos com o público, o dragão não pode ficar parado;
f) Durante a dança, a bola deve ficar sempre cerca de um metro em frente do dragão, e deve se movimentar e girar sem parar.
2. A cabeça do dragão
Dançar com a cabeça do dragão é o trabalho mais pesado nesta dança. A pessoa que carrega a cabeça deve ser alta e forte. Durante a dança, o dragão fica seguindo a bola, mantendo uma distância de cerca de um metro; ele se vira e pula, os olhos dele se concentram na bola, parece que vai engoli-la. Para interpretar bem a vitalidade do dragão, esta pessoa tem que correr e saltar muito.
Além da cooperação com a bola, a cabeça dirige também o corpo para fazer movimentos bonitos. Uma coisa bem importante é que a cabeça do dragão tem de ficar virando durante a dança, de modo a parecer que o dragão fica olhando tudo ao seu redor, para mostrar um estilo poderoso.
A maneira de dançar com a cabeça na mão muda conforme o peso da cabeça. Dragões pequenos normalmente conseguem se virar flexivelmente em todas as direções; dragões do tamanho médio se movem principalmente à direita e à esquerda, para cima e para baixo; dragões grandes têm cabeças que pesam mais de 15 quilos, que dá trabalho já para dançar para frente ou para trás.
É recomendável haver substitutos para a posição da cabeça; a substituição deve ser feita na pausa ou quando a cabeça se eleva no ar.
3. O corpo do dragão
As pessoas que dançam o corpo do dragão devem manter uma certa distância umas das outras, e devem seguir bem a pessoa da frente.
Quando o dragão sobe, as pessoas devem erguer o corpo tão alto quanto possível; se for necessário, podem pular. Quando o dragão desce, as pessoas têm de tomar cuidado para não deixarem o corpo do dragão bater no chão.
É muito importante juntar o time inteiro para fazer treinamentos, para ter harmonia; porque a alma e a força do dragão são mostradas nos movimentos do corpo e nas mudanças de altura. Um outro detalhe importante é manter o corpo do dragão remexendo toda a hora durante a dança, para mostrar a vitalidade dele.
4. A cauda do dragão
A pessoa que dança na cauda do dragão também deve ser alta e forte. A cauda já é mais pesada que o corpo; além disso, a dança parece viva quando a cauda se vira facilmente e fluentemente. Se a cauda ficar pouco móvel, a dança parecerá pesada, sendo como "puxar um cachorro morto".
Para dançar na cauda com flexibilidade, a pessoa precisa também de boas técnicas e de bastante treinamento. Durante a dança, a cauda deve ficar balançando, ela não pode ficar parada, nem pode bater no chão.
A cauda decide o âmbito dos movimentos do dragão.
5. As bandeiras do dragão
Numa dança do dragão, normalmente há um par de bandeiras. Pode-se usar as bandeiras para começar a dança e abordar o dragão no espetáculo. Além disso, pode-se começar a dança do dragão com a dança das bandeiras; ou fazer um círculo com mais bandeiras balançadas ao redor do cenário durante a dança, que simula o cenário em que o dragão está voando nas nuvens.
Tradicionalmente, as bandeiras são tão grandes que chegam a três metros. Para mexer uma bandeira de três metros de altura, a pessoa deve ser forte. Hoje as bandeiras não são necessariamente tão grandes.
6. E para terminar, a dança
O término da dança do dragão deve ser ágil e limpo. Uma coisa que se deve evitar no término é parar o dragão antes de retirá-lo do espetáculo.
Antes do término, a dança deve chegar a um clímax e o ritmo da música deve ser bem rápido, e parar repentinamente. A retirada do dragão é rápida, mantendo movimentos fortes. É um tabu parar o dragão em cena. Se houver pausa durante a dança, as pessoas têm de tomar cuidado para manter o dragão de uma forma bonita.
Emfim, a dança do dragão parece fácil e flexível, mas na verdade é um movimento pesado. Para que o dragão dance bonito e vivamente, é preciso bastante treinamento e a harmonia do time.
Os três pontos mais importantes da dança são a bola, a cabeça e a cauda do dragão. A coordenação desses três pontos decide a qualidade da dança. Se eles não se coordenarem bem, o dragão parecerá quebrado.

Vídeo De Dança Circular

Aí Vai Um Vídeo Da Dança Circular:



Danças Circulares

As Danças Circulares fazem parte de um movimento de dança contemporânea que surgiu com Bernhard Wosien (1908-1986), bailarino polonês/alemão, professor de danças, pintor que, a partir das décadas de 1950 e 1960 pesquisou e divulgou danças circulares de vários povos, buscando a valorização das diversidades das culturas, e contando com o apoio para o desenvolvimento de suas práticas da Comunidade de Findhorn, na Escócia, onde viveu por muitos anos.
Wosien conviveu com grandes artistas de seu tempo, sendo um deles Rudolf Laban (1879-1958), grande estusioso sobre a linguagem do movimento, ambos preocupados com o papel da dança na educação. Eles e outros artistas da dança no século XX, tais como Isadora Duncan (1877-1927) , Klauss Vianna (1928-1992), entre outros,  viveram uma época de experimentação e grande liberdade de criação de métodos e maneiras de se trabalhar com o corpo em movimento. Algumas dessas propostas, como a das Danças Circulares, são responsáveis por uma grande democratização e expansão da dança por todo o mundo, agregando em suas práticas pessoas de diversas tradições culturais, de vários povos, de todas as idades, gêneros, etnias e grupos sócio-econômicos. A dança, dessa forma, pode ser vivenciada por todos que quiseram participar dela, transformando e/ou reconhecendo como sujeitos da arte e da cultura as pessoas comuns, não apenas artistas ou bailarinos profissionais.
Na vida cultural brasileira, as danças de roda possuem presença marcante, com tradições ancestrais marcadas pela mistura e hibridismo de influências indígenas, afro-brasileiras e europeias. Há incontáveis expressões consideradas populares e/ou folclóricas brasileiras em que as danças de roda estão presentes, de norte a sul do país, sendo que desde a infância as crianças aprendem sobre cirandas como brincadeira e como prática cultural, dentro e fora da escola. No Brasil, existem artistas e pesquisadores que mesclam o movimento das Danças Circulares com investigações e criações que dialogam com as culturas e danças brasileiras, estudando sua história, fazendo releituras, inventando novos passos e coreografias, divulgando nossas músicas, danças e artes em geral.
Assim, as Danças Circulares (também conhecidas como Danças Circulares Sagradas ou ainda Danças dos Povos) têm se espalhado por parques, praças, escolas, centros culturais, por iniciativa de grupos independentes e também de inúmeras instituições públicas e privadas. Seus objetivos são reunir pessoas para vivenciar em conjunto experiências em que a multiplicidade de músicas e danças de diversas partes do mundo e de vários gêneros musicais apresentam possibilidades afetivas, subjetivas e educativas de construção de uma cultura da paz, na qual os corpos em movimento se tocam e se confraternizam,  repensando e reposicionando formas de sociabilidades e de práticas culturais na contemporaneidade.
As Danças Circulares são conduzidas ou focalizadas por uma pessoa chamada de focalizador/a, geralmente alguém que estudou ou adquiriu alguma formação em um grupo de convívio regular ou ainda em cursos livres ou profissionais sobre essa prática, abordada como parte da história da dança e das artes. O papel de focalizador/a é o de ajudar as pessoas a interagir, a conviver em grupo, a vivenciar as danças numa roda ou círculo, explicando sobre os sentidos das músicas e coreografias escolhidas, ensinando alguns passos que serão dançados coletivamente, assim como acerca da história e da filosofia da dança e das Danças Circulares em particular.
Nas Danças Circulares o que importa é que o grupo vivencie as danças, sejam estas meditativas, folclóricas e/ou contemporâneas, respeitando a forma como cada um coloca seu corpo em movimento e em diálogo com a presença das outras pessoas, buscando uma experiência de integração, em que emerge uma prática coletiva na qual as individualidades também têm seu espaço e seu papel. Algumas pessoas encontram nas Danças Circulares mais do que a possibilidade de aprender sobre uma arte, sobre outras culturas ou apenas para movimentar o corpo, pois podem conquistar igualmente uma experiência de autoconhecimento, de libertação, de solidariedade e, para alguns, até mesmo de outras expressões de amizade, de amor, de espiritualidade, todas essas expressões complexas e indizíveis de sociabilidade humana.

sábado, 16 de agosto de 2014

Bumba Meu Boi

O que é o bumba-meu-boi
O bumba-meu-bio é um folguedo brasileiro muito tradicional, típico da região Nordeste do Brasil. Teve início no século XVIII, misturando aspectos das culturas portuguesa, negra e indígena.

Esta festa folclórica ocorre nas ruas do mês de novembro até 6 de janeiro (noite de reis).

Ela consiste numa dança acompanhada por música regional, onde um homem vestido de boi faz várias coreografias. Ao redor do boi aparecem vários personagens típicos do século: vigário, cobrador de imposostos, escravo fugitivo, boiadeiro, capitão do mato e o valentão. Muitas pessoas, moradores de ruas por onde ele passa, vão acompanhando o boi-bumbá vestidos com trajes de vaqueiro.

Durante a dança, o boi é morto, sendo logo em seguida ressuscitado por um puxão no rabo e volta a dançar. Na dança o boi abaixa e levanta a cabeça, dançando de forma desorientada, sobre os outros personagens.

Esta manifestação do folclore brasileiro é uma das mais populares do do nosso país. É também conhecida como boi bumba, boi pintadinho ou simplesmente bumba.

Curiosidades:

- As mulheres não participam ativamente da festa do bumba-meu-bio. Porém, elas assistem, e algumas vezes ajudam na organização.
- De acordo com a lenda, um fazendeiro encontrou seu boi preferido morto. Muito triste, chamou o pajé que, através de rituais e rezas indígenas, conseguiu ressuscitar o animal. O boi saiu todo feliz dançando com seu dono e moradores da região.
- Embora bumba-meu-boi seja o nome mais conhecido, também possui outros nomes de acordo com a região. São os principais: boi-de-reis, boi-bumbá e boi-calemba

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Cultura Afro-Brasileira

A cultura afro-brasileira recebe este nome por influenciar os costumes brasileiros desde o tráfico de escravos africanos. Ela acarretara mudanças em diversos aspectos, pois podemos encontra-la na música popular, nas religiões, na culinária entre outros.
Os estados mais conhecidos que sofreram essa influência foram: Maranhão, Pernambuco, Minas Gerais, São Paulo , Rio de Janeiro e Bahia .

Religião


Candomblé.Os negros que vinham da África eram obrigados a acompanhar o catolicismo. Muitas religiões praticam até hoje costumes que foram implantados pelos negros que chegaram ao Brasil, entre elas estão o Candomblé que é pertencente a todos os estados do Brasil, o Xangô do Nordeste, que se concentra em Pernambuco e o Terecô que é mais frequentada no Maranhão.


Culinária

Prato afro-brasileiro.Apresenta grandes pratos que tiveram influência do povo africano, como a feijoada, que era servida nas senzalas para os escravos, no território baiano, temos o acarajé, o vatapá e a moqueca, que até hoje possui ingredientes importados da África, como por exemplo o azeite-de-dendê.

Música

Música afro-brasileira.Vários estilos musicais foram influenciados pela cultura africana em nosso país, como o samba, o maxixe e outras. Nelas usam-se instrumentos que apresentam igualdade em outros países que é o atabaque, o tambor e o berimbau.

Artesanato

Pano de costa Alaká.O Brasil apresenta uma peça artesanal chamada pano de costa, a qual recebe o nome africano de Alaká africano. Ele é colocado sobre as costas e nos tempos antigos era usado pelas mulheres para distinguir o seu posicionamento na comunidade em que pertencia.

Essas são algumas das principais características da cultura afro-brasileira, que auxiliaram na construção das diversas culturas existentes no Brasil.

Frase De Sabedoria

"El niño dentro del útero oye el tambor de su madre, manteniendo un latido constante. La costumbre antigua era llevar un tambor al lugar del parto. El tambor sonaba constantemente, igual que el latido de la madre, diciendole al bebé que fuera del útero todo era seguro como dentro de él". (Lobo Negro)

Dança Típica Da Holanda

Holanda, um país conhecido por suas tulipas, moinhos de vento, cultura, artes e arquitetura.
A tradição da dança holandesa remonta os tempos dos minuetos, valsas, schottische e a polka.
Os casais desenvolvem formando ou círculo ou fila de pares, de acordo com uma música típica e se vestem a caráter. Além dos tamancos, a roupa inclui chapéus, que no caso das mulheres parece uma toquinha de laise toda delicada.
Muitos dos passos usam o tradicional tamanco para criar sons diferentes.
A Holanda conta com três companhias de danças maiores: The National Ballet em Amsterdã, o Netherlands Dans Theater (NDT) em Haia Scapino Ballet em Roterdã. O repertório do National Ballet consiste principalmente de balés clássicos, mas também são contemplados trabalhos de coreógrafos do século XX como o estadunidense Balanchine e os neerlandeses Van Dantzig, Van Manen e Van Schayk. As obras de Jiry Kilyan, o diretor artístico do Netherlands Dance Theatre, determinam em grande parte o repertório dessa companhia.Netherlands Dance Theatre conquistou uma reputação internacional e frequentemente atua no exterior.

Danças Típicas Da Ucrânia

Danças tradicionais ucranianas, folclore, costumes.Ao longo dos séculos, o povo ucraniano criou uma cultura distinta, que reflete a sua vida multifacetada. Um dos seus tesouros mais valiosos é a arte de dança. Os melhores exemplos de arte popular de dança foram preservados e chegaram até hoje. Entre as danças, que permanecem agora estão: hopak, kazachki, huculka, kolomyiky, khorovod, polca e também número de danças temáticas - "koval","grechka","arkan" e muito mais.
A dança folclórica ucraniana tem três gêneros principais: khorovodes, domésticas e temáticas. 

Dança ucraniana tem um lugar de destaque entre as realizações culturais do povo. A grande popularidade da dança ucraniana no nosso país e no exterior é devido a uma riqueza inesgotável de temas e assuntos, a sinceridade, ao entusiasmo alegre e humor. Nas imagens de dança revelou o carácter nacional do povo, reflectidas nos fenômenos tirados diretamente da sua vida e do trabalho, natureza mãe, etc. 
Disponibilidade de recursos internos e arroz brilhante, combinada com uma técnica magistral, dá cores originais a dança ucraniana. 
Dança é uma arte que existe no tempo e no espaço. Ela vive no momento da execução. Sem execução pode ser imaginada somente por provas. Durante a longa história do povo a dança mudou e enriqueceu.
Nela encontraram o seu reflexo heroísmo da luta, a alegria de trabalhar, jogar, melodias líricas associadas com épocas diferentes .
A imagem coreográfica de khorovod está condicionada com texto. 
Muitas vezes a imagem de khorovod está sujeita com forma narrativa do texto: se o sentido do texto é revelado no diálogo, os artistas estão divididos em dois grupos ou um deles separa-se como solista e vai para o centro de circulo. Quando o conteúdo do texto é revelado sob a forma de história costume, os participantes de dança de khorovod não fazem qualquer divisão em grupos. Usando movimentos e gestos revela-se o conteúdo. As melodias de khorovodes são geralmente profundas, significativas e emocionalmente expressivas. No entanto, elas são muito simples e portanto fáceis na interpretação.
As danças domésticas têm o seu origem de danças de khorovod. Este gênero é o mais antigo e está na base da dança folclórica ucraniana. 
Nelas refletem-se os traços significativos de carácter ucraniano: amor à liberdade, heroísmo, perseverança, criatividade, inteligência, alegria etc. 
Essas danças são acompanhadas pelas melodias, são muito diferentes em carácter, ideológica e de conteúdo emocional. Danças domésticas é uma parte integral da vida diária.


História do Maracatu

Na época colonial, havia um costume chamado “Instituição do Rei Congo”, para homenagear o rei dos negros. A solenidade consistia na eleição e coroação de um rei – escravo liberto – que passava a chefiar a comarca ou distrito para o qual havia sido designado. O rei e a rainha eram empossados pelo pároco da Freguesia, no dia de Nossa Senhora do Rosário. A partir daí, tinham sua corte particular, constituída por altas patentes, à semelhança da hierarquia militar. Um dos postos de maior importância era o de governador das tribos ou nações – que eram sub-divisões dos negros em grupos. No Recife, as nações eram constituídas por gente de várias procedências, principalmente de Angola.
Com o desaparecimento da Instituição do Rei do Congo, em meados do século XIX, teria restado no Recife o Auto dos Congos, folguedo onde os africanos, geralmente escravos, representavam uma peça, seguida de música e dança própria. Com a decadência desse Auto, a parte de representação foi excluída; restando apenas a tradição do cortejo, que derivou para o folguedo que hoje conhecemos como Maracatu.
O Maracatu conserva, ainda hoje, costumes do Auto dos Congos, como as relações de hierarquia e sucessão notados em alguns de seus participantes. O aproveitamento dos membros das nações nos cortejos teria estimulado os populares recifenses a chamar o Maracatu de “Nação”.
Os cânticos do Maracatu refletem também um caráter fortemente religioso. Podemos observar, em suas toadas (loas), referências à coroação do rei congo e às divindades dos cultos populares. Seus brincantes buscavam, em seus cânticos e músicas, um viver, para reviver a força de seus antepassados. Apesar da origem africana, atualmente, não apenas os negros tomam parte no cortejo, mas também os mestiços e brancos, e não é raro encontrar uma pessoa branca ocupando o lugar que conviria a uma negra.
Temos, atualmente, dois tipos de Maracatu, cada qual com suas características próprias e marcantes: o Maracatu de Baque Solto e o Maracatu de Baque Virado.
O Maracatu do Baque Virado, também conhecido como “Nação”, mantém em seu desfile o cortejo real, muito próximo daquele outrora apresentado pela escravaria africana, no período colonial, para homenagear a coroação do Rei do Congo.
A presença do Maracatu do Baque Virado é mais marcante na área urbana, mais precisamente na capital. Antigamente, suas apresentações aconteciam no pátio das igrejas de Recife, Olinda e Itamaracá; promovidas pelas irmandades de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e de São Benedito.
Com o passar do tempo, o cortejo foi evoluindo e desgarrando-se dos festejos dos Reis Magos, entrando para os festejos carnavalescos, onde hoje figura como peça importante do carnaval pernambucano.
O Maracatu até então conhecido como “Nação” passou a receber a designação de Baque Virado para diferenciá-lo da variante que surgia: o Maracatu de Baque Solto. As gentes das nações eram de origem africana, devotos dos cultos afro-brasileiros. Veneravam a Calunga (a boneca), espécie de divindade muito respeitada no sincretismo religioso. Cantavam toadas (loas) para seus mortos (èguns), nas quais incluíam versos de procedência africana. As toadas cantadas pelo puxador são respondidas ou repetidas pelas baianas e demais integrantes do grupo. O som de um apito determina o início e o fim de uma toada.
O instrumental do Maracatu de Baque Virado é exclusivamente de percussão: o gonguê (agogô de um cone só), o tarol e a caixa de percussão. Esses instrumentos mais as zabumbas (alfaias) complementam-se e dão ao cortejo um caráter de encontro místico entre seus participantes. A dança mantém as origens africanas.

A exibição do cortejo dá-se de maneira ordenada: na frente vêm as damas do paço (damas da boneca), que portam as Calungas durante o desfile. Depois, protegidos por um paio (espécie de guarda-sol) vêm o rei e a rainha, cada um com sua dama de honra, seguindo-se o príncipe e a princesa, o ministro, o embaixador, o duque e a duquesa, o conde e a condessa, o conselheiro, os soldados, os vassalos, as baianas, os lanceiros e a porta-bandeira. Seguem o cortejo, ainda, o guarda-coroa, o corneteiro, a baliza, o secretário, os batuqueiros e os caboclos de pena; deixando mais do que claro a hierarquia existente no Maracatu.
O Maracatu de Baque Virado mais antigo ainda em atividade é o Maracatu Nação Elefante, fundado em 1800. Desativado após a morte de sua rainha, Dona Santa, no ano de 1962, voltou a desfilar após 24 anos. O mesmo processo de desativação, no caso, por 50 anos, deu-se com o Maracatu Nação Sol Nascente, cuja data de fundação não foi claramente estabelecida.
Outros grupos tradicionais são o Maracatu Nação Leão Coroado (fundado em 1863), o Estrela Brilhante (em 1910), o Porto Rico do Oriente (1916), o Cambinda Estrela (1935), o Almirante do Forte (1935) e o Indiano (1949).
Intitulado de Banda e Bloco Cultural, o Maracatu Nação Pernambuco foi criado, no ano de 1989, inspirado nos maracatus tradicionais, com o objetivo de difundir e divulgar essa manifestação cultural.
Resumindo: o Maracatu é uma dança de origem sudanesa, fato esse comprovado pela presença da lua crescente em seus estandartes; além de certos animais africanos como o elefante e o leão.
Durante o período da escravidão no Brasil, os negros decidiram cortejar seus reis, que também estavam escravizados. Fizeram isso através da dança e das cerimônias religiosas: todas as nações negras seguiam em cortejo, dançando, até a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em Recife. Lá coroavam seus reis e rainhas.
Os negros pediam aos senhores brancos as roupas que não seriam mais usadas. Esses, por sua vez, emprestavam as vestimentas com a esperança de que as nações entrassem em desacordo, disputando as roupas entre si. Porém, o que acabou acontecendo foi o contrário: os negros aproveitavam os encontros para combinar as fugas para os quilombos.
O Maracatu possui várias personagens, como a Dama das Coroas e a Dama das Flores.Uma das figuras principais é a Dama do Paço, que carrega a boneca Calunga; um símbolo que representa o mar e o sofrimento pelo qual os negros escravos atravessaram e passaram.

O Maracatu é um cortejo simples, que do sagrado passou para o carnavalesco. Originalmente, essa manifestação era realizada somente com o ritmo dos tambores. Somente no século passado, surgiram os primeiros cantos no Maracatu.
Maracatu: a resistência e a sobrevivência de crenças, de culturas e costumes de um povo que veio de uma forma nada espontânea para os “braços da escravidão”. É a luta de uma Nação, que não esqueceu de seus Reis e Rainhas, seus deuses e a sua fé. Mesmo com uma outra cultura pedindo para rezar para Santa Bárbara, os negros nunca esqueceram Iansã. De nada adiantou...


Poema Sobre Dança


Eu danço mesmo!!!!!!!!
Eu danço, eu danço mermo
O que é que tem? O que é que há?
Por que foi dançando que lancei encantos e hoje você olha pra mim
Foi gingando que me esquivei da sua língua que nada sabe sobre mim
Foi rebolando que desfiz mandingas, driblei sua zica, fiquei de pé
Foi descendo até o chão que firmei a carne dura,
Minha arquitetura, sou mais eu! E você quem é?
Por isso eu danço, eu danço mermo
O que é que tem? O que é que há?
Por que foi dançando que virei malandro
Joguei meus quebrantos
Meu bloco foi pra rua
Foi na leveza da dança que firmei meus passos
Inventei novos compassos e você não sabe sambar
Por isso eu danço, eu danço mermo
O que é que tem? O que é que há?
Porque foi dançando na vida que ganhei o molejo, virei feiticeiro, correnteza de mar
Foi na quebradeira de coco que lancei o rosto sobre o seu olhar
E se danço assim no miudinho, do meu jeitinho, não vá se apaixonar
A minha dança é diferente
É lambada de serpente
Se ficar na frente, vou te derrubar!

Mais Respeito á Nossa Tradição e Cultura

Respeito, por favor...

     A Justiça Federal poderia ter dado uma grande contribuição na luta por cidadania, respeito e diversidade religiosa. Não o fez. Em vez disso, expôs nossa herança escravocrata e preconceituosa ao negar que os cultos afro brasileiros sejam religiões. A decisão fortalece a violência, a perseguição e a intolerância.
     O Candomblé e a Umbanda são religiões, e muito mais do que isso. Nossa história passa pelos terreiros, pela riqueza de suas narrativas coloridas e musicais, por seus batuques, pela luta contra o racismo e pela resistência de milhões de africanos e de seus filhos e filhas de santo.
     Há pouco tempo, a polícia invadia estes espaço sagrados, destruía, agredia e prendia seus adeptos, mas o povo de santo resistiu. Hoje, nos deparamos com uma sentença judicial que dá fôlego a discursos de ódio e ao fundamentalismo religioso. Mas o povo de santo resistirá, porque a história dos terreiros é a história da resistência.

A Dança em Israel

A dança em Israel surgiu como uma fusão entre estilos de dança judaico e não judaico de diversas partes do mundo. Enquanto em outros países a dança é estimulada para preservar velhas tradições rurais, em Israel é uma arte recém desenvolvida, que vem evoluindo desde os anos 40, baseada em fontes históricas e modernas. Inspira-se também na bíblia e em estilos de danças contemporâneas. Os pioneiros que trocaram a vida urbana da Europa Oriental pela vida rural em um ambiente coletivo trouxeram com eles danças que foram adaptadas à nova situação. A dança popular é aquela que o povo cria para o povo, e que consequentemente uma parte considerável da população dança. Os estudiosos do folclore costumam definir o processo de criação em uma cultura popular, como um processo coletivo anônimo e desconhecido, de que se pode deduzir que as danças populares se formaram no passado seguindo o mesmo caminho.Em uma sociedade algum membro se destaca, encontra novos movimentos expressivos e cria uma nova dança. Numa ocasião qualquer ele a apresenta à sociedade e esta o imita. Se a dança agrada a maioria ela é aceita e anexada ao resto das danças anteriormente aceitas. Com o passar dos anos a dança passará a fazer parte da tradição, sendo conservada durante muitos anos.
Assim começou o processo de criação das danças israelenses, em aldeias, moshavim(1) e principalmente, kibutzim(2). As danças eram criadas através de movimentos baseados no trabalho da terra, nos pastores e eram dançadas em diferentes ocasiões.Esse processo começou a ser centralizado. Alguns pioneiros como Gurit Kadman, acreditando na força das danças populares, iniciaram um movimento que buscava os tesouros do folclore das tribos de Israel e das minorias étnicas, como também estimulava a criação, numa relação entre o passado e o presente. O especialista internacional de danças folclóricas, Rick Holden, escreveu comentando o porque da empresa das danças folclóricas israelenses ser a mais desenvolvida do mundo: "por seu ímpeto, sua organização e seu valor numérico em relação à população que dança." O momento decisivo no desenvolvimento da dança folclórica ocorreu no Primeiro Festival de Dança Folclórica, 1944, realizado no kibutz Dália, quando se constatou que não havia danças locais que refletissem a ideologia de um povo retornando à sua própria terra. Seguiu-se um entusiasmo geral pela dança. Criou-se de um estilo de dança multifacetado, caracterizado por uma combinação de estilos e fontes, que incorpora motivos de danças tradicionais judaicas da diáspora e tradições locais, incluindo a "debka árabe" e elementos de dança que vão do jazz a ritmos latino-americanos até a cadência típica de vários países mediterrâneos.

A origem e importância da dança africana

A dança originou-se na África como parte essência da vida nas aldeias. ela acentua a unidade entre seus membros, por isso é quase sempre uma atividade grupal. Em sua maioria, todos os homens, mulheres e crianças participam da dança, batem palmas ou formam círculos em volta dos bailarinos. Em ocasiões importantes, danças de rituais podem ser realizadas por bailarinos profissionais. Todos os acontecimentos da vida africana são comemorados com dança, nascimento, mortem plantio ou colheita; ela é a parte mais importante das festas realizadas para agradecer aos deuses uma colheita farta. As danças africanas variam muito de região para região, mais a maioria delas tem certas características em comum. Os participantes geralmente dançam em filas ou em círculos, raramente dançam a sós ou em par. As danças chegam a apresentar algumas vezes até seis ritmos ao mesmo tempo e seus dançarinos podem usar máscaras ou enfeitar o corpo com tinta para tornar seus movimentos mais expressivos. As danças em Marrocos usam normalmente uma repetição e um constante crescimento da música e de movimentos, criando um efeito hipnótico no dançarino e no espectador. Entre elas destacam-se a Ahouach, Guedra, 
Gnawa e Schikatt.
As influências:
Sabe-se que desde a invasão dos colonizadores, a partir do século XIV e XV em África, tudo sofreu alterações desde os nomes usados até à própria civilização isto devido à permanência dos colonos desde essa data até aos nossos dias, com a entrada de outras culturas.
Agora aqui sublinho no que toca a dança que houve uma fusão entre os nossos ritmos tradicionais com a forma de dançar a par importada da sociedade européia, em que este tipo de dança era praticada nas cortes, nos salões nobres e da burguesia como por exemplo na contradança, valsa, mazurca, polca…, levadas não só pelos senhores como pelos seus criados e até por alguns escravos.
Ritmos:
Ao ritmo do Semba, Funaná, Kuduro, Sakiss, Puita, Marrabenta, e outros sons da música folclórica, são dançadas em pequenas coreografias, trabalhando assim os movimentos da anca, o rebolar da bunda , e a facilidade de juntar a agilidade dos braços, pernas e cabeça, num só movimento culminando num trabalho de ritmo corporal.
Schikatt:
Dança erótica e popular das mulheres marroquinas. Muitos movimentos têm origem nas danças orientais. Foi de uma combinação da influência árabe com o folclore berbere que nasceu esta dança.
As dançarinas usam camadas de véus cobrindo o corpo, do pescoço ao tornozelo, e se enfeitam com muitas jóias; elas cantam, tocam instrumentos e batem palmas enquanto dançam.
O schikatt tem um passo característico chamado rakza, quando a dançarina bate com os pés como na dança flamenca.
Gnawa:
A dança Gnawa celebra um ritual da seita de Sufi.
Cada ritmo tem muitos significados simbólicos que vão de poderes curativos ao exorcismo.
Uma cor específica é usada para cada dança, invocando o espírito da cerimônia, Hadra, o qual é trazido à terra de um outro mundo etéreo.
Dançarinos usam roupas brancas e chapéus pretos pesadamente enfeitados com conchas, contas, mágicos talismãs e amuletos. Em pé em linha ou círculo, os músicos mantêm o ritmo com tambores ou batendo palmas enquanto dançarinos executam danças acrobática
Semba:
É uma dança de salão angolana urbana. Dançada a pares, com passadas distintas dos cavalheiros, seguidas pelas damas em passos totalmente largos onde o malabarismo dos cavalheiros conta muito a nível de improvisação. O Semba caracteriza-se como uma dança de passadas. Não é ritual nem guerreira, mas sim dança de divertimento principalmente em festas, dançada ao som do Semba.
Rebita:
É um gênero de música e dança de salão angolano que demonstra a vaidade dos cavalheiros e o adorno das damas. Dançada em pares em coreografias coordenadas pelo chefe da roda, executam gestos de generosidades gesticulando a leve cidade das suas damas, marcando o compasso do passo da massemba . O charme dos cavalheiros e a vaidade das damas são notórios; enquanto dança se vai desenvolvendo no salão as trocas de olhares e os sorrisos entre o par são freqüentes. É dançada em marcação de dois tempos, através da melodia da música e o ritmo dos instrumentos.
Kuduro:
Estilo de música e dança Angolana.
Dança recreativa de exibição individual ou em grupo.
Fusão da música batida, com estilos tipicamente africanos, criados e misturados por jovens Angolanos, entusiastas e impulsionadores do estilo musical, adaptando-se a forma de dançar, soltando a anca para os lados em dois tempos sutilmente, caracterizando o movimento do bailonço duplo.
Da dança Sul-Africana denominado " Xigumbaza ", que significa confusão, que era dançada pelos escravos mineiros, enquanto trabalhavam mudos, e surdos só as vozes das botas se faziam ouvir como um canto de revolta, adaptando-se ao estilo musical Kuduro nasce, o Esquema ou Dança da Família.
Dança da Família por ser dançado geral em grupo exercitando o mesmo passo varias vezes em coreografia coordenada pelos participantes na dança. Dançada normalmente em festas ou em discotecas
Kizomba:
A expressão Kizomba, como dança nasceu em Angola nos anos 80 em Luanda, após as grandes influências musicais dos Zouks, e com a introdução das caixas rítmicas drum-machine, depois com os grandes concursos que invadiram Angola, desde ai essa expressão se ouvir e manteve, passando pelo Cavalinho, e o kizomba corrida, também nesta época apareceram as kizombas acrobáticas dançada por dois rapazes, mas também é de salientar que as grandes farras entre amigos nos anos 50/70 eram chamadas Kizombadas" porque nesta altura não existia kizomba como expressão bailada e nem musical. Voltando aos anos 50/60 em Angola já se dançava a o Semba, Maringa, Kabetula, Kazukuta, Caduque que deu origem origem a Rebita e outros estilos musicais tipicamente de Angola, mas também outros estilos provenientes de outros continentes, influenciaram música, e a dança, como o Tango, a Plena o Merengue etc., estes eram dançadas nas grandes farras já ao nosso estilo.
Estes estilos de dança outrora eram chamadas danças da "Umbigada"ou danças do "umbigo" só para lembrar que alguns desses estilos têm influências de uma dança portuguesa que se chama "Lundum" que também era dançada a pares, mas que foi proibida de ser dançada porque era considerada dança erótica. Já naquela altura com esses estilos já se fazia nomes nos bailes porque existiam grandes bailadores que também deram uma grande ênfase ao levar estas danças aos bailes, nomes como Mateus Pele do Zangado, João Cometa, e Joana Perna Mbunco, Jack Rumba eram os mais apontados porque estes ao dançarem escreviam no chão, as passadas eram notórias nos seus estilos de exibição ao ritmo do Semba. As passadas como o corridinho a meia-lua e as saídas laterais eram as mais usadas pelos cavalheiros.
1- Farras (festas)
2- Kizombadas (grandes festas)
3 Lundum dança da umbigada
Portuguesa proibida na época
4- Coordenação de passos

Benefícios da Dança para o Corpo

Flexibilidade
Para praticar a dança, é importante muita flexibilidade. Por esse motivo, a pessoa deve realizar uma boa série de alongamentos antes de começar a praticar. Durante a própria dança, é exigido do dançarino que ele busque trabalhar o extremo de cada músculo de seu corpo e como isso pode causar dores musculares, o importante é estar preparado.
Força
Quando a pessoa dança, ela está forçando seu corpo para que ele resista ao peso corporal. Os saltos de alguns tipos de dança exigem o uso de muita força.
Resistência
Para quem pretende praticar a dança, é importante acostumar o seu músculo com a série de exercícios feitas durante a coreografia. Com o corpo cada vez mais adaptado a prática de dança, você sentirá menos dores e desconforto muscular.
Bem-Estar
Com a dança, as pessoas podem criar um convívio com as pessoas e estabelecer contatos. A sensação de bem-estar é adquirida com as conversas e a convivência com outras pessoas que compartilham a pratica. Dançar acima de tudo te ajuda a manter uma vida saudável e feliz.

Reisado

Dança popular profana-religiosa, com que se festeja a véspera e o Dia de Reis. No período de 24 de dezembro a 06 de janeiro, um grupo formado por músicos, cantores e dançadores vai de porta em porta anunciando a chegada do Messias e fazendo louvações aos donos das casas por onde passam e dançam.
O Reisado é de origem portuguesa e instalou-se em Sergipe no período colonial. Atualmente, é dançado em qualquer época do ano, os temas de seu enredo variam de acordo com o local e a época em que são encenados, podem ser: amor, guerra, religião entre outros.
O Reisado se compõe de várias partes e tem diversos personagens como o rei, o mestre, contramestre, figuras e moleques. Os instrumentos que acompanham o grupo são violão, sanfona, ganzá, zabumba, triângulo e pandeiro.

O que é Dança

Dança é a arte de movimentar expressivamente o corpo seguindo movimentos ritmados, em geral ao som de música.
O povo primitivo iniciou a arte de dançar e a praticava em diferentes ocasiões: no período de colheitas, nos rituais aos deuses, na época das caçadas, nos casamentos, em momentos de alegria ou tristeza, ou ainda, em homenagem à mãe natureza. É considerada a mais completa das artes, pois envolve elementos artísticos como a música, o teatro, a pintura e a escultura, sendo capaz de exprimir tanto as mais simples quanto as mais fortes emoções.
O significado da dança vai além da expressão artística, podendo ser vista como um meio para adquirir conhecimentos, como opção de lazer, fonte de prazer, desenvolvimento da criatividade e importante forma de comunicação. Através da dança, uma pessoa pode expressar o seu estado de espírito. A dança pode ser acompanhada por instrumentos de percussão ou melódicos, ou ainda pela leitura de diferentes textos.
A dança teve forte influência nas sociedades ao longo dos tempos. Como via de socialização e disseminação de cultura, proporcionou ao mundo o conhecimento sobre a diversidade cultural dos diferentes povos em todo mundo, especialmente através das danças folclóricas.
Nas escolas, a dança faz parte da área de Educação Física. Como disciplina acadêmica, a dança integra diferentes cursos universitários ligados às Artes e Humanidades. Também é uma modalidade amplamente praticada em academias e clubes para manutenção da saúde física e mental.

Dança Baião

Baião dança e canto típico do Nordeste, inicialmente era o nome de um tipo de festa, em que havia muita dança e melodias tocadas em violas. A dança ocorre em pares (homem e mulher), com movimentos parecidos com o do forró (dança com corpos colados).

Balé Clássico

O balé clássico como outras formas de dança, o balé pode ter um enredo, expressar os sentimentos ou só refletir a música; entretanto, neste tipo de dança é muito exigida a técnica e a perícia do bailarino.
A técnica do balé é chamada clássica, porque salienta essa pureza e harmonia de expressão. Como a técnica do balé foi criada na França, até hoje são usadas em todo o mundo palavras francesas para designar passos e posições.
Diferentes tipos de balé foram criados em vários países: o estilo americano exige rapidez e energia; o balé britânico é mais apurado; o russo é vigoroso e brilhante; o francês é bonito e decorativo; o dinamarquês, vivo e alegre. Os bailarinos viajam por todo o mundo e adotam traços de estilos estrangeiros; por essa razão, o balé vem sendo sempre ampliado e enriquecido.

CANTIGAS DE RODA

As cantigas de roda representam para a criança a confiança e a certeza de que necessita para investir na conquista de si mesma e do mundo. O brincar de roda é uma atividade em que a criança desenvolve a criatividade e na qual resgatamos o folclore infantil brasileiro, uma vez que cada cantiga é aprendida e passada, ou melhor dizendo, cantada, de geração em geração.
Hoje é mais difícil ver as crianças cantando e dançando cantigas de roda; com o desenvolvimento das novas tecnologias, esses costumes estão perdendo espaço para os computadores, celulares, jogos eletrônicos, entre outros.
Existe uma cantiga de roda assim: Cirande, Ô Cirande Uó, A pedra do teu anel brilha mais do que o sol (Refrão)

Cateretê

Cateretê também chamado catira, o cateretê é uma dança de origem indígena e dançada em muitos estados brasileiros. Ligada à cultura caipira, é típica da região interior dos estados de São Paulo, do Paraná, de Minas Gerais, Goiás e do Mato Grosso. O instrumento utilizado é a viola, tocada, geralmente, por um par de músicos. Os trajes usados são as roupas comuns do dia a dia.
A dança varia em cada região do País, mas geralmente são dançadas em duas fileiras formadas por homens de um lado e mulheres do outro, que batem o pé ao som de palmas e violas. Também pode ser dançada só por homens. As melodias são cantadas pelos violeiros.